Entrevista com o arquiteto Fernando Silva

Bruno Minchilo: Olá Fernando, primeiramente gostaria de te agradecer, em nome do IBAT, pela boa vontade em se dispor a essa entrevista. Em uma breve conversa você mencionou que o seu irmão também é arquiteto e atua no campo. Gostaria de ouvir de onde surgiu o seu interesse pela arquitetura, se foi por parte de algum familiar, ou alguma referência externa…

Fernando Silva: Sim, tenho um irmão mais novo que também é arquiteto. No caso, acredito que eu o influenciei (risos). Mas o meu interesse em arquitetura sempre foi presente. Desde criança, gostei de observar e desenhar máquinas, navios e, claro, arquitetura. Eu recordo que meu interesse não era artístico (o desenho em si), mas de alguma forma uma espécie de interesse pela geometria e funcionamento das coisas, claro, na medida que se pode esperar de uma criança ou adolescente. Fazia pequenas maquetes e modelos também. No princípio eu queria estudar engenharia civil, mas a conclusão de que eu de fato estudaria arquitetura ocorreu por volta da oitava série do antigo ensino fundamental. 

 

BM: Fale um pouco sobre o seu percurso acadêmico, durante a graduação. Onde você estudou? Durante o período da graduação, você teve algum contato com a arquitetura tradicional? De onde surgiu o interesse?

FS: Quando criança, minha família se mudou do interior do Paraná para o interior do Mato Grosso e a escola de arquitetura mais próxima da minha cidade ficava em Barra do Bugres, na Universidade do Estado do Mato Grosso (UNEMAT). Foi meu primeiro e único vestibular e entrei no curso antes de completar 18 anos. Graças a Deus, com esforço concluí a graduação nos cinco anos previstos. Nesse período, eu admito, me deixei encantar pelo discurso modernista e acabei deixando arquitetura tradicional para a esfera da preservação histórica.

No verão de 2009-2010, um ano antes da formatura, fiz uma viagem a Curitiba e observei a construção de alguns edifícios no que eu descreveria como uma “tentativa” de projeto neoclássico. Isso me despertou interesse e eu cheguei a fazer alguns designs esquemáticos voluntários para tentar resolver os problemas que eu havia detectado nas obras que vi na cidade. Claro, ao mostrar para meus professores, fui prontamente desencorajado e acabei deixando de lado, mas algo havia despertado em minha mente…

 

BM: Como foi a sua trajetória após se graduar em arquitetura? Você começou a trabalhar em algum escritório, firma ou construtora? Teve algum contato com a área acadêmica?

FS: Nessa viagem que fiz a Curitiba, tive a oportunidade de fazer um estágio por um mês e, antes de me formar, o escritório havia me oferecido uma vaga de trabalho. Após me formar, eu me mudei para Curitiba e trabalhei nesse escritório com projetos diversificados por três anos e meio. O escritório se chamava CSA Arquitetura e, infelizmente, o diretor veio a falecer em 2021. Sou muito grato a ele pela oportunidade e pela confiança depositada. 

Após deixar o CSA Arquitetura, comecei a trabalhar no Instituto Presbiteriano Mackenzie de Curitiba, ainda chamado Sociedade Evangélica Beneficente em 2014. Meu primeiro cargo foi como projetista. Lá permaneci por quase sete anos. Meu último cargo foi como coordenador de Projetos e Obras. Era um trabalho extremamente técnico, mas que me possibilitou aprender muito. 

 

BM: Você estudou também na University of Notre Dame, universidade que é hoje a maior referência no ensino da arquitetura clássica e tradicional. Como surgiu o interesse no curso e qual foi o caminho para estudar nessa universidade?

FS: Por volta do ano de 2017, passei por uma profunda transformação pessoal e profissional. Eu sempre fui muito questionador e focado na arquitetura. É um interesse que me permeia a mente por volta de 14 a 16 horas por dia (risos). A arquitetura modernista já não me dava respostas, especialmente as arquiteturas high-tech, organicistas e desconstrutivistas. Comecei a estudar arquitetos modernos – ou modernistas de terceira onda- mais racionais como David Chipperfield, e os escritórios Claus en Kaan e Kempe Thill. Ali encontrei bastantes respostas, especialmente no que se refere ao aspecto tectônico. Havia algumas lacunas e essas foram preenchidas quando me abri para a possibilidade de entender o papel do ornamento. Adquiri um livro chamado “A Linguagem Clássica da Arquitetura” de John Summerson e então, como costumo dizer, a luz finalmente veio (risos). Em pouco tempo, eu já não me encontrava mais exausto fazendo croquis e inúmeros estudos 3D de variações do mesmo edifício, mas estava mergulhando profundamente nos desenhos, imagens e textos sobre arquitetura tradicional. Ao conseguir produzir cada detalhe e ornamento correto (após várias tentativas), o sentimento que eu tinha só posso descrever como uma espécie de realização e pertencimento.

Após publicar meus trabalhos em redes sociais (o que já fazia antes), um ex-aluno de Notre Dame os viu e me aconselhou a me candidatar. Ele disse que eu realmente tinha potencial e, embora eu não acreditasse que eu chegaria a Notre Dame, decidi fazer o processo. Claro, o processo para entrar numa universidade americana é longo, mas eu já tinha uma das partes mais importantes que era o portfólio. Em março de  2021, recebi a carta de aceitação, primeiro por e-mail e alguns dias depois a cópia física. Minha vida mudou totalmente após essa carta (para muito melhor). 

 

BM: Fale um pouco sobre o curso que fez em Notre Dame, as disciplinas de modo geral, as diferenças no ensino quanto à parte pedagógica e a infraestrutura. A universidade é conhecida pela ênfase nos desenhos à mão – você realmente percebeu isso? Como eram as salas de aula e as disciplinas de estúdio?

FS: Notre Dame foi a experiência institucional mais intensa e gratificante de minha vida até o presente momento. É bastante diferente de uma universidade brasileira: a estrutura, o corpo docente e o staff [NE: a equipe institucional] fazem sentir que você é realmente importante e valioso enquanto estudante. A escola de arquitetura tem prédio próprio (um prédio clássico projetado por John Simpson, vale lembrar), os alunos permanecem a maior parte do horário comercial na escola, mesmo em dias em que não há aula. Cada aluno tem sua mesa própria com seus pertences e material de projeto. Há muitos ambientes de apoio de estudo como laboratórios, salas de conferência, leitura e uma biblioteca incrível que inclui livros originais da renascença. A maioria das aulas teóricas ocorrem no auditório. Não há muitas disciplinas por semestre, mas elas consomem muito tempo. Eu também trabalhei como assistente de ensino lá e tive a chance de ministrar algumas aulas. A maior parte desse trabalho, no entanto, era dar suporte ao catedrático (corrigir provas, trabalhos, auxiliar no conteúdo, listas de presença, etc). 

A liberdade religiosa é também muito interessante. Por ser católica, toda sala de aula ou de trabalho tem um Crucifixo do Nosso Senhor sobre a porta. Há ainda centros de estudos teológicos que incluem outras religiões e até uma pequena mesquita no campus para os estudantes muçulmanos rezarem. 

 

BM: Fale um pouco sobre o contato com os estudantes, eram principalmente americanos, ou havia também outros estudantes internacionais? A preferência dos estudantes era de modo geral pela arquitetura tradicional, ou havia estudantes mais interessados na arquitetura modernista e contemporânea?

FS: Na minha turma, no mestrado pós-profissional,  praticamente metade dos alunos eram estudantes internacionais. Nos mestrados profissionais e no bacharelado a maioria era de americanos. Eu realmente me surpreendi com a maneira respeitosa e inclusiva dos americanos. Embora Notre Dame tenha um programa oficialmente clássico, a escola é aberta a quem prefere estudar o modernismo. Porém não será um ambiente isento de questionamentos, como ocorre em escolas que têm o modernismo como a única forma de se fazer arquitetura. A grande maioria, os interessados em arquitetura tradicional, também enfrenta crítica e questionamento e uma das primeiras coisas que nos ensinam lá é que arquitetura tradicional não é apenas uma fachada bonita… é uma questão de princípios construtivos e tectônicos, correto uso dos materiais, integração ao contexto, sustentabilidade e durabilidade, dentre outros fatores. 

 

BM: Quanto à relação com os professores e arquitetos que são referência no ensino e na produção de obras de arquitetura clássica, você tinha a liberdade de conversar, tirar dúvidas e fazer questionamentos sobre os seus projetos? 

FS: Todos os que encontrei em Notre Dame e após Notre Dame sempre foram muito solícitos e demonstraram interesse em responder aos questionamentos. Eu vejo a comunidade da arquitetura tradicional como um grupo que realmente está interessado em promover a arquitetura e a difusão de conhecimentos relacionados. 

 

BM: Você tem algum conselho para estudantes e arquitetos que almejam estudar em Notre Dame ou em outras universidades que são referências nos Estados Unidos?

FS: Tenho dois conselhos: estude inglês e faça um bom portfólio de projetos, sejam eles construídos ou exercícios (projetos de estudo).  

 

BM: Você já acompanhava algum escritório ou arquiteto tradicional americano antes de ir para Notre Dame?

FS: Sim. A empresa para a qual trabalho era um desses. Também acompanhava John Simpson, Sebastian Treese (que foi meu orientador de tese e do qual sou um admirador), Gary Brewer (ex-RAMSA), dentre outros profissionais de sucesso. 

 

BM: Como foi o trabalho de conclusão do curso? Foi algum artigo, dissertação ou algum projeto arquitetônico ou urbanístico? Para a realização do trabalho final, você foi mentorado por algum professor ou arquiteto? Fale um pouco sobre essa experiência.

FS: Como o mestrado do qual participei é um mestrado em Projeto de Arquitetura e Urbanismo, nossa tese (aqui chamam esse trabalho de tese para mestrados) foi necessariamente um projeto acompanhado de uma fundamentação teórica. Em descrição, é muito semelhante a uma monografia, mas as etapas de avaliação e o nível de escrutínio da banca são bem mais rigorosos. Há bastantes regras interessantes, como formato da apresentação, requerimentos para entrega e etc. 

Meu orientador foi, como eu disse, Sebastian Treese. Cheguei a ficar emocionado quando ele aceitou ser meu orientador. Foi um semestre de trabalho intenso, mas o nível de autocrítica e capacidade técnica que desenvolvi me recompensou imensamente. Um ponto que vale mencionar é que eles produzem uma premiação aos melhores projetos em várias categorias no final. As pessoas que receberam esses prêmios são convidadas a ficar em pé como destaque e têm seus nomes e prêmios anunciados ao público no segundo dia da cerimônia de formatura que ocorre no Notre Dame Stadium. Muito gratificante. 

 

BM: Deixamos aqui as nossas congratulações pelo seu projeto de conclusão, que recebeu uma menção honrosa. Fale um pouco sobre o projeto e como foi o processo de propor e conceber uma edificação clássica para uma cidade tão importante como Curitiba. Por que escolheu essa cidade e essa proposta de projeto em específico?

FS: Primeiramente obrigado. Eu queria muito fazer o projeto de um edifício cívico. Curitiba é uma cidade linda, mas com seu tecido urbano extremamente fragmentado. Como morei lá por dez anos antes de ir a Notre Dame, a escolha foi quase natural, pois conheço a cidade.  O potencial estava todo ali. O desafio foi escolher um sítio específico entre tantas opções disponíveis. Houve, claro, orientações gerais da universidade sobre qual deveria ser o escopo de um projeto que eles esperam, o impacto, a importância social, etc… Acabei escolhendo a Praça Santos Andrade pela sua importância cívica. 

O tema do programa foi também um processo. Era certo que seria um edifício cívico, mas qual? Então pensei em uma nova prefeitura, uma casa de ópera… mas em minhas viagens nos EUA, visitei algumas grandes bibliotecas, como a biblioteca da Universidade do Novo México em Albuquerque, a Biblioteca Central de Chicago e também a Harper Memorial Library na Universidade de Chicago e fiquei impressionado com esses edifícios. Percebi como os americanos têm uma quase “obsessão”, que vem da época da colonização, em construir bibliotecas públicas. Os americanos construíram grandes bibliotecas com entrada franca para espalhar conhecimento, diferentemente da Europa, onde em muitos casos o uso era restrito. 

Traçando um paralelo, percebi que Curitiba não tem uma grande biblioteca como essas ou como o Rio De Janeiro, por exemplo. Não falo apenas em número de livros ou itens, mas em grandiosidade de espaço arquitetônico. Um edifício que inspire no usuário um senso de que ele é importante e valioso por poder desfrutar de um edifício grandioso e belo. Ao final do segundo semestre, eu já havia decidido que seria uma biblioteca. 

 
Fig. 1: Elevação da fachada frontal
Fig. 2: Corte perspectivado (não apresentado no Júri)
Fig. 3: Fachada dos fundos

BM: Atualmente você trabalha no escritório dos arquitetos Fairfax & Sammons. Como você ingressou nesse escritório? Foi algo que já almejava?

FS: Eu vim aos Estados Unidos apenas para estudar, mas aqui há uma grande demanda por arquitetos e designers que trabalham com arquitetura clássica. Fairfax and Sammons Architects são importantes membros da comunidade intelectual na arquitetura, participam ativamente de eventos educacionais, palestras e eventos em Notre Dame. Eu já possuía contato nas redes sociais com os diretores principais da empresa e recebi uma oferta de estágio no final do primeiro semestre. Fiz o estágio no verão de 2022 e voltei para terminar o curso. Depois disso, recebi uma oferta para integrar a equipe de maneira efetiva quando terminasse o programa do mestrado. Prontamente aceitei.

 

BM: Quais são as etapas de projeto, a divisão de trabalhos e o fluxo de trabalho no escritório? Os chefes do escritório, Anne Fairfax e Richard Sammons, possuem papel ativo na concepção de todos os projetos?

FS: Sim, os diretores principais participam ativamente na elaboração dos projetos. Inclusive, eles fazem desenhos técnicos usando prancheta e aquarela. Apesar disso, são extremamente encorajadores em relação ao uso de tecnologia e softwares 3D. O fluxo do trabalho depende do projeto, do tamanho e do nível de detalhamento para o qual a empresa é contratada. Há projetos em que até mesmo fazemos a composição diretamente em 3D com Richard Sammons e Anne Fairfax fazendo as críticas em tempo real. É uma experiência  intensa tanto em termos de esforço quanto em aprendizado. 

 

BM: O escritório possui muitos departamentos de projeto? Como se dá a interação entre os arquitetos e outros profissionais?

FS: Não possuímos muitos departamentos, apesar de possuirmos dois escritórios: um em Nova Iorque e outro em Palm Beach.  É uma firma pequena concentrada no que eles chamam de “high-end” projects. São projetos extremamente exclusivos que chegam a levar anos desde o início dos estudos até a conclusão do projeto executivo. O número de pranchas chega a centenas para uma residência, por exemplo. 

 

BM: Desde que você entrou no escritório, como foi o processo de adaptação e em que mais teve dificuldade? Você considera que a universidade te preparou bem para o mercado? Qual foi a maior dificuldade que encontrou?

FS: A maior dificuldade foi aprender o sistema construtivo americano e o nível de detalhamento que eles usam. As paredes, mesmo as de alvenaria estrutural, possuem muitas camadas no interior da edificação e o nível de industrialização americano na construção é altíssimo. Então, além dos detalhamentos, a coordenação entre disciplinas e uma grande parte do trabalho. Eles respeitam as normas 100% (o que eu admiro) e as certificações dos produtos como janelas, ar condicionado, decks metálicos para laje, etc… tudo passa pelo arquiteto que tem que carimbar os documentos dizendo que está de acordo com o projeto. Isso serve para evitar erros e também desperdícios. Houve, por exemplo, um projeto no escritório em que a construtora solicitou a aprovação dos desenhos do corte dos vergalhões que ficam dentro dos blocos de concreto para evitar erros e desperdícios. 

Aprender o sistema imperial de medidas foi um desafio que superei rapidamente, mas que ainda me sinto orgulhoso de ter aprendido (risos). 

BM: Do que mais gostou e quais as lições mais valiosas que você aprendeu trabalhando no Fairfax & Sammons?

FS: O que mais gostei, além da equipe que hoje chamo de amigos e que me ensinaram (e ensinam muito), foram as lições de Richard Sammons sobre proporções e ver como ele domina múltiplos estilos. Eu não hesito um segundo quando ele pede para ajustar proporção de determinado elemento ou até mesmo de uma sala ou fachada inteira, mesmo que isso me custe dias de retrabalho. Isso porque ele é realmente um gênio das proporções e tudo o que ele desenha e corrige fica simplesmente correto. Como dizem os americanos, “flawless” [NE: sem defeitos]

 

BM: Observando o mercado e a construção tradicional no Brasil, após essa experiência acumulada estudando e trabalhando nos EUA, quais são as suas expectativas e quais os principais desafios que você pensa que nós encontraremos aqui?

FS: Nosso país é muito complexo e fazer previsões é um tanto arriscado, mas honestamente eu tenho me animado muito com o que tenho observado nas redes sociais. Parece que o gosto do brasileiro realmente é pela arquitetura tradicional (o que é basicamente um padrão no mundo todo), apesar de a academia e as publicações especializadas silenciarem qualquer discussão nessa direção. Eu espero poder fazer projetos de qualidade no Brasil. Eu acho que nosso país merece uma arquitetura com identidade e beleza. Nós, de fato, estamos carentes de beleza arquitetônica no Brasil, claro, com algumas exceções em locais históricos que já são belíssimos. 

 

BM: Você atualmente é o vice-diretor do departamento de projetos do IBAT. Como você chegou ao Instituto?

FS: Meu contato com Stefano Moser do departamento em que trabalho já vem de alguns anos graças também às redes sociais. No ano passado, com a fundação do Instituto, Moser me indagou sobre a possibilidade de participar dele e eu prontamente aceitei. Foi de fato muito gratificante ver o instituto passar de uma ideia embrionária a uma instituição real, documentada e que parece estar crescendo. Acho que o futuro do IBAT é promissor e nosso país merece algo assim. Não podemos ficar defasados em relação a outros países, onde o movimento da arquitetura tradicional já é muito avançado. 

 

BM: Quais as suas expectativas para o futuro do IBAT e a sua atuação no Brasil?

FS: Como disse, o futuro do IBAT me anima e tudo indica que será promissor. Temos um trabalho árduo, mas a quantidade de interessados me surpreendeu. A qualidade profissional de muitos também surpreendeu. Para o Brasil, eu realmente espero poder fazer projetos de qualidade – uma situação ideal, na qual estou trabalhando para viabilizar e poder ficar parte do tempo nos Estados Unidos com Fairfax and Sammons e parte no Brasil, tanto com trabalho remoto como tendo meus próprios projetos locais. Apesar de amar muito o Brasil e sentir saudades, eu desenvolvi uma conexão profunda com os Estados Unidos. Além disso, Fairfax and Sammons não é uma empresa que alguém simplesmente deixa pra trás. Esse plano, claro, não se realiza de um dia para o outro, mas acredito que é o ideal nessa fase da minha carreira.

 

Entrevistador: Bruno Minchilo | Revisão do artigo: Camila Bernardino | Edição do artigo: Robertha Silveira

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